quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Eu sou um príncipe

É com grande satisfação que volto a escrever nesse blog amado. E vim por um motivo especial: descobri que sou um príncipe. Isso e vou explicar como cheguei a essa conclusão:
sou filho do Rei.
sou chefe reinante de um principado ( minha casa)
e casei com uma princesa.
É uma linda princesa!
2 anos se passaram do momento que ela disse sim e mais os pais dela disseram amém ( com uma ressalva da futura sogra: é pra casar neh?)
E ness tempo nos conhecemos melhor, nos apaixonamos, noivamos e casamos...simples assim? não, não. só quem já passou por isso pode entender.
Obrigado Deus por essa princesa!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

TPM

Chegando naqueles dias aos quais toda mulher está sujeita, estou emocionalmente instável e fisicamente limitada. Outros nomes que se dá para essas situações são TPM e CÓLICA.

Já lamentei o viver alguns minutos no ouvido do já impaciente Andrey Hellon. E não foi o suficiente!

Desejo lamentar-me mais, mas uma brecha de sanidade em meio a tanta histeria me diz que é hora de recuar e silenciar.

Estou de mal até da sombra e preciso urgentemente encontar um culpado. Como não pensei nisso antes?! A Eva!

Twitei imediatamente:

@sijornalista:
Mano, ainda acho q o fato de a mulher ter pecado primeiro pesa contra até hj. Cólica e TPM são castigos herdados daquela EVA idiota... aff!

Comentei com o digníssimo do twiti e ele ponderou que eu não deveria ter xingado a Eva publicamente.

Sabem o que eu respondi?

Simone diz:
e ainda acho q peguei leve
ela merecia mais!
olha só o que a mulher tem q enfrentar: uma angústia desesperadora sem motivo de ser e com a qual ela NUNCA sabe lidar, uma dor constante e enlouquecedora, dias sangrentos e nojentos e maridos e namorados céticos que julgam tudo isso como COISA DE MULHER MIMADA. E eu num posso chamar a EVA de Idiota?
ah
eu chamaria de coisa pior!

No final das contas, ele acabou concordando:

Andrey - diz:
rsrsrsr
td certo
ou melhor ta certo

Ok, na verdade ele não concordou, mas achou mais prudente não contrariar! Com TPM não se brinca!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

7 meses!

A total falta de inspiração me impediu de publicar qualquer comentário aqui por ocasião do nosso aniversário de 6º mês de casamento.

A situação se repete 30 dias depois, mas agora, impaciente como sou, resolvi postar qualquer coisa mesmo, o importante é não passar batido.

Gosto de ser irônica, sádica e engraçada. Mas hoje, quando olhei pro nosso histórico de casal casado, reconheci que o momento só pede uma coisa, e é o que segue:

"Andrey, meu amor, foi Deus quem nos colocou um no caminho do outro e permitiu que nossos olhos brilhassem quando se encontraram. Ele foi muito bonitinho comigo, me dando mais do que eu resolvi exigir e ainda mais do que eu poderia merecer.

Todos os dias vejo você se esforçando por fazer de mim a mulher mais feliz do mundo. E conseguindo!

Agora que eu vi que você já conseguiu, vou tentar, também, fazer de você o homem mais feliz desse mundo. (My Papis, ajuda... pq ele é mó exigente!)

Espero conseguir, hehe!

E por tudo isso, me arrisco a dizer, pretensiosamente, que a gente tá ficando bom nessa coisa de exercitar o "felizes para sempre"!

Feliz 7 meses, meu amor! E que venham as próximas 7....
.
.
.
.


...décadas!"

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Inveja mata!


Depois da romântica e profunda inspiração do último post, volto à velha forma, destilando veneno e com alta dose de ira nesse meu coraçãozinho machucado pelas agruras da vida de mulher casada.

Preparem-se. Estou afiada! E irritada. Isso dá um caldo dos grossos e você, prezado leitor, já sabe disso.

A-d-o-r-o ser mimada e jamais escondi tal informação de quem quer que seja. Adoro me fazer de vítima e assim já tirei proveito de muitas situações. E também nunca neguei!

Ser o centro das atenções é de minha natureza e por isso mesmo não me atrevo a incluir o adjetivo HUMILDE no “quem sou e” ou “sobre mim” de qualquer rede social da vida.

Tá! Sabe tudo que eu escrevi acima? Meu marido já sabia antes mesmo de casar. Porque sou assim, sincera ao máximo, quase insana.

Eu sempre gostei de deixar as coisas claras. Cada um na sua função: eu te irrito, você me aguenta. Simples e justo.

Eu faço manha e você mima a minha pessoa. Mais justo ainda!

O problema é que o malvado do Andrey por vezes esquece as nossas combinações em que eu disse o que fazer, ele olhou com aquela cara “desacredito!!!” e eu fingi não notar.

Lógico que o bichinho nem se anima a perder tempo respondendo aos absurdos que eu costumo falar em momentos recorrentes de delírio feminino. Eu também não acredito nas coisas que falo, mas gabo-me de ser uma ótima atriz, hehe.

Depois de muitos parágrafos de voltas, vou finalmente ao assunto que me tirou a paciência na última quinta feira.

Depois de semanas intensas, de muita correria, trabalho, tensão, roupa pra lavar e passar que não venço, reuniões, viagens e poucas horas de sono, o corpo revoltou!

Na última terça-feira fui direto pro hospital pedir ao médico que tirasse o danado do gato que se instalou em minha garganta e não queria sair dali por nada. Ganhei um dia de descanso que não pude aproveitar, frente aos compromissos inadiáveis que se acumulavam, e uma receita com direito a antiinflamatório e um antibiótico louco de caro.

Ah, que maravilha! Dez dias tomando remédios e com carta-branca para receber todo e qualquer mimo que me ocorresse do meu lindo esposinho.

Nos dois dias que seguiram, qualquer coisinha eu dizia “não posso! Tô doente!”. O mundo estava girando em torno do meu umbigo e eu estava amando.

Mas alegria de pobre dura pouco mesmo, né?

Na quinta-feira da mesma semana, andávamos juntos em direção ao banco quando o maridinho curvou. Curvou e avermelhou. Soltou dois ais. Um mais longo.

Eu parei, olhei e não entendi: ”que que foi?”

- Meu Deus! Uma dor nas costas... aaaaaiii... caramba ( a respiração ficou difícil, eu percebi.)

Sem muita certeza do que estava acontecendo, sugeri (por desencargo de consciência):
- Quer ir ao médico?

Ele respondeu, um tanto impressionado e já entendendo que a brincadeira era meio séria: - vamos sim, tá doendo demais.

Acabava ali o meu projeto de ser o centro do universo por 10 dias.

Corremos pro hospital, eu preocupada e ele curvado.

Contrariando as expectativas, naquela hora do dia o São Vicente estava calmo e o atendimento foi até rápido. O médico apostou que não seria nada sério com a coluna, mas apenas uma contratura muscular de lascar o dono. O Raio-X confirmou as previsões do dr-adivinhador. E a receita foi uma injeção PROFENID.

Em um minuto o Andrey entendeu o poder da injeção. O bumbum latejou tanto, que a dor nas costas virou cócega.

O moço não conseguia sentar ou deitar e, apesar de também ganhar um dia de descanso, voltou ao escritório para cuidar daquelas tarefas que fazem da doença e da dor um artigo de luxo.

Fui eu quem voltou dirigindo pra casa, preparei compressa quente e dei sopinha pro meu gatinho.

Mas aí fiquei pensando: pombas! Não era essa a minha vez?

Sacanagem! Ele roubou a minha vez... Mas tudo bem, a vingança vem a galope, como disse uma vez o Juninho, irmão de uma grande amiga.

O Andrey pode até ter roubado a minha vez, mas teve que tomar injeção, ou seja, se deu mal! Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

sexta-feira, 8 de abril de 2011

IDIOTAS!


A atração entre as pessoas acontece com base em alguma coisa. Uns são atraídos pela beleza, outros pela inteligência, outros pelo dinheiro. Alguns foram conquistados pela barriga! Talvez muitos.

As motivações da atração entre um casal podem ser diferentes: ele pela beleza dela, enquanto ela pela grana dele, por exemplo. Claro que acho essa situação uma burrice, visto que a beleza, mesmo que bem cuidada, perde muito de sua força em pouco tempo, enquanto que a grana, se bem administrada, pode render mais e aumentar e melhorar com o tempo. Mas mesmo assim, nos dois casos a aposta é de alto risco! Afinal, dinheiro na mão é vendaval, já dizia a música.

Seja lá qual for o motivo que atrai, é preciso pensar que existem outros que justifiquem a manutenção do interesse. E esse desafio é como as taxas do imposto de renda: exageradamente alto!

Não acredito em amor à primeira vista! E também não o considero, o amor, como um sentimento indomável. Inúmeras vezes me senti atraída por pessoas que, num futuro próximo dali, se tornaram totalmente obsoletas para minha existência.
Um ou outro me fez acreditar diferente, mas o que mudou mesmo foi o tempo que levou para que esses também se perdessem da minha lista de prioridades, importâncias, necessidades.

Não me assusto quando enfim reconheço que também deixei de ser importante para alguns “alguéns”.

Nessas idas e vindas experienciais, fui percebendo que o sentimento estava sujeito ao meu modo de enxergar a vida. Foi então que resolvi aumentar, e muito, o grau de exigência. Decidi que, já que quem mandava no coração era eu, usaria da inteligência em meu favor: quero um grande cara, do tipo “olha que orgulho, mamãe!”.

E a busca ficou minuciosa e difícil. Levei anos nessa peregrinação de esperar cair um presente dos céus. Pesquisei muito, sem que realmente saísse do lugar para isso. Convenci-me que ELE simplesmente surgiria, que não adiantava procurar e que, no máximo, eu podia era viver (e vivi!) ansiosa e sonhadora até que a graça divina se voltasse para minha causa.

Eu e meu marido fomos atraídos inicialmente pela beleza. Quando nos vimos pela primeira vez, chamamos a atenção um do outro. (Mas taí uma coisa que só descobrimos muitos meses depois.)

O processo da conquista exigiu das partes uma longa sequência de manifestações inteligentes que impressionassem o outro. E convencemos. Nos convencemos!
Não, não pense que houve blefe. Em todo o tempo fomos nós mesmos, só que exercitando com maior freqüência o brilhantismo que todo o ser humano possui.

Esses dias, enquanto relembrava o passado recente da nossa história, dei-me conta que há tempos não tenho sido aquela Simone espetacular do começo. Me apavorei!
Desconfiando até da sombra, comecei a pensar se o meu marido já não estaria
decepcionado com a atual esposa, UMA COMPLETA IDIOTA!

É isso mesmo: idiota!

Se o meu humor estiver bom, aí piora! Eu faço voz de criança, fico teimosa e as minhas piadas são, disparado, as mais infantis. Adoro fingir birra, outra idiotice!
Quanto mais eu forçava a memória, mais exemplos de momentos idiotas me ocorriam e maior ficava o medo de estar decepcionando meu lindão.

De repente, aquele turbilhão de lembranças trouxe junto outra constatação: meu lindão também ficou idiota. Ué, mas ele nem era assim antes!? Ou era? Era nada, certeza. Inclusive, todo o mundo pensava que ele é bem mais velho porque “transparece o juízo”. Lembro bem disso.

Eita, deixei o Andrey idiota. Os rompantes dele, reconheço, são beeeem menos frequentes, mas existem. Citaria uns três.

No auge do pânico, já tramando um jeito de voltar à impressionante forma de ser incrível 24 horas do dia, me ocorreu algo que mais que agradou: encheu a minha alma de felicidade e se denunciou por um sorriso enorme que iluminou-me o rosto, mais que isso, deixou-me com cara de idiota feliz! Putz, isso é a minha cara!

De repente constatei que entre nós o processo de conquista tinha ganhado outra dimensão. Já estamos conquistados! Ambos sabemos quem temos ao lado e nos orgulhamos muito disso. Claro que os momentos de impressionar ainda existem e existirão sempre, mas eles vêm junto com a capacidade de surpreender.

A admiração é mútua e agora ela cresce um pouquinho mais devagar. Isso não é ruim! É maduro.

Hoje nosso casamento é formado por duas partes cada vez mais difícil de identificar, mas cuja essência se manifesta com plenitude, sem restrições, pudores ou censura.

O Andrey enfrenta todos os dias a Simone mais escancarada que já pôde existir. E noto que para ele isso é um prazer.

Eu não diria que enfrento o Andrey, porque aturá-lo é extremamente fácil e muito pouco pesado. Os momentos difíceis existem sim, mas meu marido se esforça por torná-los raro e isso é admirável.

Somos um casal com tiques, manias, convicções, humores, valores, criação diferente. Nossa gangorra permite momentos incríveis e aqueles extremamente banais. Mas o que seria a vida sem a mistura de tudo isso?

Desconfio fortemente que estamos no caminho certo e se alguém discordar, afff... só pode ser um idiota!

(p.s: esqueci de avisar, tenho a mania idiota de ser “dona da razão”. Meu marido nunca concordou com isso, que fique claro!)

sexta-feira, 25 de março de 2011

Contra o sedentarismo



Muitas são as histórias de casais formados por jovens super ativos que, depois do casamento, acabam se acomodando nas atividades do lar. Já não existe ânimo para noitadas com amigos (no bom sentido) ou praticar esportes. E não foi diferente conosco (infelizmente). Entre fevereiro e março fui uma ou, no máximo, duas vezes ao futebol e nosso projeto “caminhada 2011” está fracassando...


Bom, forçadamente, essa semana precisei fazer algo que não fazia há anos: pular a cerca, ou melhor, o muro de casa e, pior, junto com minha digníssima esposa.


Era uma bela noite de segunda-feira e eu estava feliz pela remarcação da viagem dela para o dia seguinte. Após irmos na casa dos pais (do outro lado da cidade) e realizar uma troca justa (fiquei com o carro do meu pai e ele ficou com o meu para levar na oficina), fomos à inauguração de um espaço de eventos em Curitiba. Festa com direito a belos, mas ruins, canapés (coisa de rico, vai entender...).


Lá ainda encontramos nosso espalhafatoso amigo Ricardo Stabelini. Boas risadas e, como ele mesmo disse, estávamos alinhados, no estilo da festa: eu vestia blazer e sapato social, enquanto ela desfilava de saia e salto alto.


Já era perto das 23h quando nos retiramos e foi chegando na rua de casa, felizes, mas cansados, que percebi o drama: a única chave que abre o cadeado do portão estava no molho de chaves do carro, que tinha deixado com meu pai algumas horas antes. E agora? Ou voltamos para buscar e perdemos pelo menos 1 hora OU...sim, vai essa alternativa: PULAMOS O PORTÃO.


Uma pequena estratégia, já que não faço isso há um tempão, e muito menos nesse “estilo”, e... pronto! Estou do lado de dentro. Mas agora tem a digníssima do lado de lá...tic tac, tic, tac! Ela continua linda e de salto alto e preciso botar a moça pra dormir. Pensei em quebrar o cadeado... ih, sumiu meu martelo!


Aí lembrei de um dos presentes de casamento, a escada. E lai vai ela, toda elegante, subindo a escada e tentando se equilibar no muro para, em seguida, ser recebida em meus braços. Lindo não?


Bom, não foi o que a filha do vizinho, uma menina de 6 ou 7 anos achou.


Ela deve ter achado estranho, ficou alí na janela, nos assistindo sem nem disfarçar, e correu pra avisar os pais: “ tem alguém pulando na casa do vizinho”. Não deu 5 minutos e o pai da menina estava batendo palma na frente de casa. Um tanto constrangido, expliquei os motivos da façanha e rapidamente tudo foi resolvido: o carro ficou estacionado na casa do vizinho e pudemos dormir tranquilos, ou nem tanto, pensando que ao acordar teríamos que fazer o processo contrário para sair de casa...


E assim vamos vivendo, histórias normais que se repetem em nossas vidas, como mais um casal normal, ou outras que surgem só em nossas vidas para darmos risada. Depois que passou, é claro!

quinta-feira, 10 de março de 2011

A correta divisão de bens


Até me casar, jurei que jamais chegaria a esse momento. Mas me enganei! Redondamente, como diria Francisco Torrão (simpático personagem da novela ti-ti-ti). Não só cheguei, como a proposta partiu da minha pessoa.

Decidi essa noite e já comuniquei logo cedo: a partir de agora é cada um com a sua coberta!

Ah, fala sério! Meu marido não consegue dormir tranquilamente com a parte da coberta que lhe cabe. Ele sempre me descobre. No verão não me incomodei, mas o inverno curitibano, que dura bem uns oito meses, já começou e eu não gosto nada de passar frio.

Essa parte de dormir leva tempo pra acostumar. Rapidamente percebemos que aquela coisa de dormir juntinho e agarradinho não foi feita pra nós. Com a gente só funciona o esquema “cada um no seu quadrado”, ou melhor, retângulo. Quando o sono chega mesmo, é preciso desvencilhar-se do abraço gostoso e correr pro travesseiro.

Já venci a frustração de não poder entrar naquela comunidade “EU ADORO DORMIR DE CONCHINHA!”, mas achei que o mínimo de proximidade deveria haver. Até já ensaiamos dormir de mãozinha dada... mas “cê” acha? Num rola!

O que sempre partilhamos, desde que nos casamos, foi o mesmo cobertor. Mas isso também vai acabar!

Eu tentei, juro! Mas acordar várias vezes na mesma noite, passando frio, e olhar pra carinha do abençoado, descansando com aquele ar angelical e totalmente envolvido naquele pano macio que era PRA NÓS DOIS não é uma coisa legal.

E antes que eu pense numa vingança feminina pra uma “pisada na bola” masculina não intencional, vamos já dividir os bens: É cada um no seu quadrado! Cada um com a sua coberta!

E é isso, o nosso desafio chamado CASAMENTO vai tomando forma e criando história. O que será que meus filhos vão pensar quando lerem isso? #medo!