sexta-feira, 25 de março de 2011

Contra o sedentarismo



Muitas são as histórias de casais formados por jovens super ativos que, depois do casamento, acabam se acomodando nas atividades do lar. Já não existe ânimo para noitadas com amigos (no bom sentido) ou praticar esportes. E não foi diferente conosco (infelizmente). Entre fevereiro e março fui uma ou, no máximo, duas vezes ao futebol e nosso projeto “caminhada 2011” está fracassando...


Bom, forçadamente, essa semana precisei fazer algo que não fazia há anos: pular a cerca, ou melhor, o muro de casa e, pior, junto com minha digníssima esposa.


Era uma bela noite de segunda-feira e eu estava feliz pela remarcação da viagem dela para o dia seguinte. Após irmos na casa dos pais (do outro lado da cidade) e realizar uma troca justa (fiquei com o carro do meu pai e ele ficou com o meu para levar na oficina), fomos à inauguração de um espaço de eventos em Curitiba. Festa com direito a belos, mas ruins, canapés (coisa de rico, vai entender...).


Lá ainda encontramos nosso espalhafatoso amigo Ricardo Stabelini. Boas risadas e, como ele mesmo disse, estávamos alinhados, no estilo da festa: eu vestia blazer e sapato social, enquanto ela desfilava de saia e salto alto.


Já era perto das 23h quando nos retiramos e foi chegando na rua de casa, felizes, mas cansados, que percebi o drama: a única chave que abre o cadeado do portão estava no molho de chaves do carro, que tinha deixado com meu pai algumas horas antes. E agora? Ou voltamos para buscar e perdemos pelo menos 1 hora OU...sim, vai essa alternativa: PULAMOS O PORTÃO.


Uma pequena estratégia, já que não faço isso há um tempão, e muito menos nesse “estilo”, e... pronto! Estou do lado de dentro. Mas agora tem a digníssima do lado de lá...tic tac, tic, tac! Ela continua linda e de salto alto e preciso botar a moça pra dormir. Pensei em quebrar o cadeado... ih, sumiu meu martelo!


Aí lembrei de um dos presentes de casamento, a escada. E lai vai ela, toda elegante, subindo a escada e tentando se equilibar no muro para, em seguida, ser recebida em meus braços. Lindo não?


Bom, não foi o que a filha do vizinho, uma menina de 6 ou 7 anos achou.


Ela deve ter achado estranho, ficou alí na janela, nos assistindo sem nem disfarçar, e correu pra avisar os pais: “ tem alguém pulando na casa do vizinho”. Não deu 5 minutos e o pai da menina estava batendo palma na frente de casa. Um tanto constrangido, expliquei os motivos da façanha e rapidamente tudo foi resolvido: o carro ficou estacionado na casa do vizinho e pudemos dormir tranquilos, ou nem tanto, pensando que ao acordar teríamos que fazer o processo contrário para sair de casa...


E assim vamos vivendo, histórias normais que se repetem em nossas vidas, como mais um casal normal, ou outras que surgem só em nossas vidas para darmos risada. Depois que passou, é claro!

Um comentário:

  1. kkkkkkkkkkkkk.. muito bom... por isso moro em apartamento!!!!!!!!!!! bjs Lu

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