quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Eu sou um príncipe

É com grande satisfação que volto a escrever nesse blog amado. E vim por um motivo especial: descobri que sou um príncipe. Isso e vou explicar como cheguei a essa conclusão:
sou filho do Rei.
sou chefe reinante de um principado ( minha casa)
e casei com uma princesa.
É uma linda princesa!
2 anos se passaram do momento que ela disse sim e mais os pais dela disseram amém ( com uma ressalva da futura sogra: é pra casar neh?)
E ness tempo nos conhecemos melhor, nos apaixonamos, noivamos e casamos...simples assim? não, não. só quem já passou por isso pode entender.
Obrigado Deus por essa princesa!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

TPM

Chegando naqueles dias aos quais toda mulher está sujeita, estou emocionalmente instável e fisicamente limitada. Outros nomes que se dá para essas situações são TPM e CÓLICA.

Já lamentei o viver alguns minutos no ouvido do já impaciente Andrey Hellon. E não foi o suficiente!

Desejo lamentar-me mais, mas uma brecha de sanidade em meio a tanta histeria me diz que é hora de recuar e silenciar.

Estou de mal até da sombra e preciso urgentemente encontar um culpado. Como não pensei nisso antes?! A Eva!

Twitei imediatamente:

@sijornalista:
Mano, ainda acho q o fato de a mulher ter pecado primeiro pesa contra até hj. Cólica e TPM são castigos herdados daquela EVA idiota... aff!

Comentei com o digníssimo do twiti e ele ponderou que eu não deveria ter xingado a Eva publicamente.

Sabem o que eu respondi?

Simone diz:
e ainda acho q peguei leve
ela merecia mais!
olha só o que a mulher tem q enfrentar: uma angústia desesperadora sem motivo de ser e com a qual ela NUNCA sabe lidar, uma dor constante e enlouquecedora, dias sangrentos e nojentos e maridos e namorados céticos que julgam tudo isso como COISA DE MULHER MIMADA. E eu num posso chamar a EVA de Idiota?
ah
eu chamaria de coisa pior!

No final das contas, ele acabou concordando:

Andrey - diz:
rsrsrsr
td certo
ou melhor ta certo

Ok, na verdade ele não concordou, mas achou mais prudente não contrariar! Com TPM não se brinca!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

7 meses!

A total falta de inspiração me impediu de publicar qualquer comentário aqui por ocasião do nosso aniversário de 6º mês de casamento.

A situação se repete 30 dias depois, mas agora, impaciente como sou, resolvi postar qualquer coisa mesmo, o importante é não passar batido.

Gosto de ser irônica, sádica e engraçada. Mas hoje, quando olhei pro nosso histórico de casal casado, reconheci que o momento só pede uma coisa, e é o que segue:

"Andrey, meu amor, foi Deus quem nos colocou um no caminho do outro e permitiu que nossos olhos brilhassem quando se encontraram. Ele foi muito bonitinho comigo, me dando mais do que eu resolvi exigir e ainda mais do que eu poderia merecer.

Todos os dias vejo você se esforçando por fazer de mim a mulher mais feliz do mundo. E conseguindo!

Agora que eu vi que você já conseguiu, vou tentar, também, fazer de você o homem mais feliz desse mundo. (My Papis, ajuda... pq ele é mó exigente!)

Espero conseguir, hehe!

E por tudo isso, me arrisco a dizer, pretensiosamente, que a gente tá ficando bom nessa coisa de exercitar o "felizes para sempre"!

Feliz 7 meses, meu amor! E que venham as próximas 7....
.
.
.
.


...décadas!"

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Inveja mata!


Depois da romântica e profunda inspiração do último post, volto à velha forma, destilando veneno e com alta dose de ira nesse meu coraçãozinho machucado pelas agruras da vida de mulher casada.

Preparem-se. Estou afiada! E irritada. Isso dá um caldo dos grossos e você, prezado leitor, já sabe disso.

A-d-o-r-o ser mimada e jamais escondi tal informação de quem quer que seja. Adoro me fazer de vítima e assim já tirei proveito de muitas situações. E também nunca neguei!

Ser o centro das atenções é de minha natureza e por isso mesmo não me atrevo a incluir o adjetivo HUMILDE no “quem sou e” ou “sobre mim” de qualquer rede social da vida.

Tá! Sabe tudo que eu escrevi acima? Meu marido já sabia antes mesmo de casar. Porque sou assim, sincera ao máximo, quase insana.

Eu sempre gostei de deixar as coisas claras. Cada um na sua função: eu te irrito, você me aguenta. Simples e justo.

Eu faço manha e você mima a minha pessoa. Mais justo ainda!

O problema é que o malvado do Andrey por vezes esquece as nossas combinações em que eu disse o que fazer, ele olhou com aquela cara “desacredito!!!” e eu fingi não notar.

Lógico que o bichinho nem se anima a perder tempo respondendo aos absurdos que eu costumo falar em momentos recorrentes de delírio feminino. Eu também não acredito nas coisas que falo, mas gabo-me de ser uma ótima atriz, hehe.

Depois de muitos parágrafos de voltas, vou finalmente ao assunto que me tirou a paciência na última quinta feira.

Depois de semanas intensas, de muita correria, trabalho, tensão, roupa pra lavar e passar que não venço, reuniões, viagens e poucas horas de sono, o corpo revoltou!

Na última terça-feira fui direto pro hospital pedir ao médico que tirasse o danado do gato que se instalou em minha garganta e não queria sair dali por nada. Ganhei um dia de descanso que não pude aproveitar, frente aos compromissos inadiáveis que se acumulavam, e uma receita com direito a antiinflamatório e um antibiótico louco de caro.

Ah, que maravilha! Dez dias tomando remédios e com carta-branca para receber todo e qualquer mimo que me ocorresse do meu lindo esposinho.

Nos dois dias que seguiram, qualquer coisinha eu dizia “não posso! Tô doente!”. O mundo estava girando em torno do meu umbigo e eu estava amando.

Mas alegria de pobre dura pouco mesmo, né?

Na quinta-feira da mesma semana, andávamos juntos em direção ao banco quando o maridinho curvou. Curvou e avermelhou. Soltou dois ais. Um mais longo.

Eu parei, olhei e não entendi: ”que que foi?”

- Meu Deus! Uma dor nas costas... aaaaaiii... caramba ( a respiração ficou difícil, eu percebi.)

Sem muita certeza do que estava acontecendo, sugeri (por desencargo de consciência):
- Quer ir ao médico?

Ele respondeu, um tanto impressionado e já entendendo que a brincadeira era meio séria: - vamos sim, tá doendo demais.

Acabava ali o meu projeto de ser o centro do universo por 10 dias.

Corremos pro hospital, eu preocupada e ele curvado.

Contrariando as expectativas, naquela hora do dia o São Vicente estava calmo e o atendimento foi até rápido. O médico apostou que não seria nada sério com a coluna, mas apenas uma contratura muscular de lascar o dono. O Raio-X confirmou as previsões do dr-adivinhador. E a receita foi uma injeção PROFENID.

Em um minuto o Andrey entendeu o poder da injeção. O bumbum latejou tanto, que a dor nas costas virou cócega.

O moço não conseguia sentar ou deitar e, apesar de também ganhar um dia de descanso, voltou ao escritório para cuidar daquelas tarefas que fazem da doença e da dor um artigo de luxo.

Fui eu quem voltou dirigindo pra casa, preparei compressa quente e dei sopinha pro meu gatinho.

Mas aí fiquei pensando: pombas! Não era essa a minha vez?

Sacanagem! Ele roubou a minha vez... Mas tudo bem, a vingança vem a galope, como disse uma vez o Juninho, irmão de uma grande amiga.

O Andrey pode até ter roubado a minha vez, mas teve que tomar injeção, ou seja, se deu mal! Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

sexta-feira, 8 de abril de 2011

IDIOTAS!


A atração entre as pessoas acontece com base em alguma coisa. Uns são atraídos pela beleza, outros pela inteligência, outros pelo dinheiro. Alguns foram conquistados pela barriga! Talvez muitos.

As motivações da atração entre um casal podem ser diferentes: ele pela beleza dela, enquanto ela pela grana dele, por exemplo. Claro que acho essa situação uma burrice, visto que a beleza, mesmo que bem cuidada, perde muito de sua força em pouco tempo, enquanto que a grana, se bem administrada, pode render mais e aumentar e melhorar com o tempo. Mas mesmo assim, nos dois casos a aposta é de alto risco! Afinal, dinheiro na mão é vendaval, já dizia a música.

Seja lá qual for o motivo que atrai, é preciso pensar que existem outros que justifiquem a manutenção do interesse. E esse desafio é como as taxas do imposto de renda: exageradamente alto!

Não acredito em amor à primeira vista! E também não o considero, o amor, como um sentimento indomável. Inúmeras vezes me senti atraída por pessoas que, num futuro próximo dali, se tornaram totalmente obsoletas para minha existência.
Um ou outro me fez acreditar diferente, mas o que mudou mesmo foi o tempo que levou para que esses também se perdessem da minha lista de prioridades, importâncias, necessidades.

Não me assusto quando enfim reconheço que também deixei de ser importante para alguns “alguéns”.

Nessas idas e vindas experienciais, fui percebendo que o sentimento estava sujeito ao meu modo de enxergar a vida. Foi então que resolvi aumentar, e muito, o grau de exigência. Decidi que, já que quem mandava no coração era eu, usaria da inteligência em meu favor: quero um grande cara, do tipo “olha que orgulho, mamãe!”.

E a busca ficou minuciosa e difícil. Levei anos nessa peregrinação de esperar cair um presente dos céus. Pesquisei muito, sem que realmente saísse do lugar para isso. Convenci-me que ELE simplesmente surgiria, que não adiantava procurar e que, no máximo, eu podia era viver (e vivi!) ansiosa e sonhadora até que a graça divina se voltasse para minha causa.

Eu e meu marido fomos atraídos inicialmente pela beleza. Quando nos vimos pela primeira vez, chamamos a atenção um do outro. (Mas taí uma coisa que só descobrimos muitos meses depois.)

O processo da conquista exigiu das partes uma longa sequência de manifestações inteligentes que impressionassem o outro. E convencemos. Nos convencemos!
Não, não pense que houve blefe. Em todo o tempo fomos nós mesmos, só que exercitando com maior freqüência o brilhantismo que todo o ser humano possui.

Esses dias, enquanto relembrava o passado recente da nossa história, dei-me conta que há tempos não tenho sido aquela Simone espetacular do começo. Me apavorei!
Desconfiando até da sombra, comecei a pensar se o meu marido já não estaria
decepcionado com a atual esposa, UMA COMPLETA IDIOTA!

É isso mesmo: idiota!

Se o meu humor estiver bom, aí piora! Eu faço voz de criança, fico teimosa e as minhas piadas são, disparado, as mais infantis. Adoro fingir birra, outra idiotice!
Quanto mais eu forçava a memória, mais exemplos de momentos idiotas me ocorriam e maior ficava o medo de estar decepcionando meu lindão.

De repente, aquele turbilhão de lembranças trouxe junto outra constatação: meu lindão também ficou idiota. Ué, mas ele nem era assim antes!? Ou era? Era nada, certeza. Inclusive, todo o mundo pensava que ele é bem mais velho porque “transparece o juízo”. Lembro bem disso.

Eita, deixei o Andrey idiota. Os rompantes dele, reconheço, são beeeem menos frequentes, mas existem. Citaria uns três.

No auge do pânico, já tramando um jeito de voltar à impressionante forma de ser incrível 24 horas do dia, me ocorreu algo que mais que agradou: encheu a minha alma de felicidade e se denunciou por um sorriso enorme que iluminou-me o rosto, mais que isso, deixou-me com cara de idiota feliz! Putz, isso é a minha cara!

De repente constatei que entre nós o processo de conquista tinha ganhado outra dimensão. Já estamos conquistados! Ambos sabemos quem temos ao lado e nos orgulhamos muito disso. Claro que os momentos de impressionar ainda existem e existirão sempre, mas eles vêm junto com a capacidade de surpreender.

A admiração é mútua e agora ela cresce um pouquinho mais devagar. Isso não é ruim! É maduro.

Hoje nosso casamento é formado por duas partes cada vez mais difícil de identificar, mas cuja essência se manifesta com plenitude, sem restrições, pudores ou censura.

O Andrey enfrenta todos os dias a Simone mais escancarada que já pôde existir. E noto que para ele isso é um prazer.

Eu não diria que enfrento o Andrey, porque aturá-lo é extremamente fácil e muito pouco pesado. Os momentos difíceis existem sim, mas meu marido se esforça por torná-los raro e isso é admirável.

Somos um casal com tiques, manias, convicções, humores, valores, criação diferente. Nossa gangorra permite momentos incríveis e aqueles extremamente banais. Mas o que seria a vida sem a mistura de tudo isso?

Desconfio fortemente que estamos no caminho certo e se alguém discordar, afff... só pode ser um idiota!

(p.s: esqueci de avisar, tenho a mania idiota de ser “dona da razão”. Meu marido nunca concordou com isso, que fique claro!)

sexta-feira, 25 de março de 2011

Contra o sedentarismo



Muitas são as histórias de casais formados por jovens super ativos que, depois do casamento, acabam se acomodando nas atividades do lar. Já não existe ânimo para noitadas com amigos (no bom sentido) ou praticar esportes. E não foi diferente conosco (infelizmente). Entre fevereiro e março fui uma ou, no máximo, duas vezes ao futebol e nosso projeto “caminhada 2011” está fracassando...


Bom, forçadamente, essa semana precisei fazer algo que não fazia há anos: pular a cerca, ou melhor, o muro de casa e, pior, junto com minha digníssima esposa.


Era uma bela noite de segunda-feira e eu estava feliz pela remarcação da viagem dela para o dia seguinte. Após irmos na casa dos pais (do outro lado da cidade) e realizar uma troca justa (fiquei com o carro do meu pai e ele ficou com o meu para levar na oficina), fomos à inauguração de um espaço de eventos em Curitiba. Festa com direito a belos, mas ruins, canapés (coisa de rico, vai entender...).


Lá ainda encontramos nosso espalhafatoso amigo Ricardo Stabelini. Boas risadas e, como ele mesmo disse, estávamos alinhados, no estilo da festa: eu vestia blazer e sapato social, enquanto ela desfilava de saia e salto alto.


Já era perto das 23h quando nos retiramos e foi chegando na rua de casa, felizes, mas cansados, que percebi o drama: a única chave que abre o cadeado do portão estava no molho de chaves do carro, que tinha deixado com meu pai algumas horas antes. E agora? Ou voltamos para buscar e perdemos pelo menos 1 hora OU...sim, vai essa alternativa: PULAMOS O PORTÃO.


Uma pequena estratégia, já que não faço isso há um tempão, e muito menos nesse “estilo”, e... pronto! Estou do lado de dentro. Mas agora tem a digníssima do lado de lá...tic tac, tic, tac! Ela continua linda e de salto alto e preciso botar a moça pra dormir. Pensei em quebrar o cadeado... ih, sumiu meu martelo!


Aí lembrei de um dos presentes de casamento, a escada. E lai vai ela, toda elegante, subindo a escada e tentando se equilibar no muro para, em seguida, ser recebida em meus braços. Lindo não?


Bom, não foi o que a filha do vizinho, uma menina de 6 ou 7 anos achou.


Ela deve ter achado estranho, ficou alí na janela, nos assistindo sem nem disfarçar, e correu pra avisar os pais: “ tem alguém pulando na casa do vizinho”. Não deu 5 minutos e o pai da menina estava batendo palma na frente de casa. Um tanto constrangido, expliquei os motivos da façanha e rapidamente tudo foi resolvido: o carro ficou estacionado na casa do vizinho e pudemos dormir tranquilos, ou nem tanto, pensando que ao acordar teríamos que fazer o processo contrário para sair de casa...


E assim vamos vivendo, histórias normais que se repetem em nossas vidas, como mais um casal normal, ou outras que surgem só em nossas vidas para darmos risada. Depois que passou, é claro!

quinta-feira, 10 de março de 2011

A correta divisão de bens


Até me casar, jurei que jamais chegaria a esse momento. Mas me enganei! Redondamente, como diria Francisco Torrão (simpático personagem da novela ti-ti-ti). Não só cheguei, como a proposta partiu da minha pessoa.

Decidi essa noite e já comuniquei logo cedo: a partir de agora é cada um com a sua coberta!

Ah, fala sério! Meu marido não consegue dormir tranquilamente com a parte da coberta que lhe cabe. Ele sempre me descobre. No verão não me incomodei, mas o inverno curitibano, que dura bem uns oito meses, já começou e eu não gosto nada de passar frio.

Essa parte de dormir leva tempo pra acostumar. Rapidamente percebemos que aquela coisa de dormir juntinho e agarradinho não foi feita pra nós. Com a gente só funciona o esquema “cada um no seu quadrado”, ou melhor, retângulo. Quando o sono chega mesmo, é preciso desvencilhar-se do abraço gostoso e correr pro travesseiro.

Já venci a frustração de não poder entrar naquela comunidade “EU ADORO DORMIR DE CONCHINHA!”, mas achei que o mínimo de proximidade deveria haver. Até já ensaiamos dormir de mãozinha dada... mas “cê” acha? Num rola!

O que sempre partilhamos, desde que nos casamos, foi o mesmo cobertor. Mas isso também vai acabar!

Eu tentei, juro! Mas acordar várias vezes na mesma noite, passando frio, e olhar pra carinha do abençoado, descansando com aquele ar angelical e totalmente envolvido naquele pano macio que era PRA NÓS DOIS não é uma coisa legal.

E antes que eu pense numa vingança feminina pra uma “pisada na bola” masculina não intencional, vamos já dividir os bens: É cada um no seu quadrado! Cada um com a sua coberta!

E é isso, o nosso desafio chamado CASAMENTO vai tomando forma e criando história. O que será que meus filhos vão pensar quando lerem isso? #medo!

sexta-feira, 4 de março de 2011

Botando as manguinhas de fora*


(*atenção: antes de ler o presente post, leia o anterior para situar-se)

Eis que a máscara de bonzinho está caindo e meu marido começa a mostrar as garras. Estou inconformada e preciso desabafar (oh, como sofro!).

Então gente, o malvado do meu marido teve a coragem de me dizer que o post anterior ficou legal , mas... MAS! Como assim, mas?

Ele foi esperto: opinou sobre o texto via msn. Eu sei a intenção! Ele sabia dos riscos de agressão quando dissesse isso e, prudentemente, promoveu sua analise há muitos passos de distância.

Para o meu digníssimo o texto está legal, MAS está sem final. Faltou um final! Foi o decreto do dedicado esposo.

Ah, tá! Faltou final? Na hora pensei em vários, se bem que muito parecidos:

- pensei em terminar assim: E para diminuir o número de copos na pia, quebrei os 15 de vidro restantes na cabeça do Andrey!

Mas ia pegar mal pra mim. E só pode pegar mal pra ELE. Então reorganizei:

- naquela noite tive um pesadelo e sonhei que todos os copos de vidro de casa perseguiam meu amado marido e se espatifavam na cabeça do mesmo.

Melhorou, mas estava forçado. Até que tive uma inspiração e pensei em terminar o post anterior da seguinte forma:

“Devo me resignar com os afazeres que a condição de casada e responsável pelo lar me acrescentaram. Agradeço à Deus pelo marido prendado e desprendido que me concedeu e que tem se candidatado diariamente ao penoso trabalho de lavar TODO E QUALQUER COPO que surgir do nada na pia de nossa casa. E eu, como boa e maravilhosa esposa que sou, submissa que só, atendi ao seu pedido imediatamente, sem levantar qualquer questionamento.”
Sabem que gostei disso? Meu texto passa a ter um final e meu marido está coagido a resolver um dos meus problemas.

E aí Andrey, pretende criticar mais quantos textos no futuro longo que nos aguarda? (sorriso malvado no canto da boca.)

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Tenha em casa poucos copos

Eram 12! Eu contei. E meu marido ia pegando o décimo-terceiro.

Sugeri: lava um...

E ele, com aquela carinha lindinha de "tzz... nem!", fez sinal que não, enquanto enchia mais um copo com água.

Tudo bem que na noite anterior tinhamos recebido um adorável casal de amigos em nosso lar. Mas nem isso justifica o número de copos que se acumulou da noite pro dia, literalmente, na pia duma casa onde moram apenas duas pessoas.

Enquanto lavava cada um daqueles itens repetidos, comecei a repensar minha vida e tentei descobrir em quê eu tinha errado. Como sempre, achei uma explicação. E agora você vai ler e decidir se concorda ou não.

Quando cheguei da lua de mel, percebi que alguns itens faltavam em minha casa. Eu ganhei um jogo de copos lindo, daqueles que não se usa no dia-a-dia. E só! Entre outras coisas, como potes plásticos e talheres, eu precisava com urgência de copos.

Fomos às compras. Entre tapetes e cortinas, providenciei 10 copos plásticos laranja (tudo de plástico na minha cozinha é laranja) para minha casa. Pensei nas visitas que podia receber.

O problema dos copos já estava resolvido quando caí numa armadilha pra mulheres: SUPER PROMOÇÃO de copos. Gente, eram oito copos de vidro por apenas seis reais. Comprei dois jogos!

Eu exagerei nos copos e esqueci dos talheres... não comprei nenhum. Hoje, os talheres são poucos lá em casa quando tem visita, mas quando estão todos pra lavar, somam o máximo de 6, enquanto que os copos, bem, os copos podem ser até 13! Ou mais! O único jeito de evitar é lavando louça o dia inteiro. Concorda?

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O dia em que venci o futebol

É isso aí, com apenas 4 meses de casada, realizei um feito que despertaria a inveja de quase todas as mulheres brasileiras. Na última quinta-feira, dia sagrado do futebol do maridão, eu consegui que ele ficasse em casa, fazendo-me companhia.

Tá, não foi esse mérito todo que o título e o parágrafo anterior sugerem. Na verdade, estávamos ambos mal naquele dia. Da minha jornada profissional aquela foi uma quinta de cão, os problemas do escritório me abateram de modo sufocante e eu realmente perdi o controle sobre minhas emoções. Desci o elevador chorando (sem áudio, apenas lágrimas teimosas que decidiram por conta própria escapar-se e escorregar lenta e abundantemente pelo rosto.)

Em contrapartida, o maridinho saiu correndo pra chegar em tempo à consulta onde confirmou uma faringite daquelas. Como prêmio, recebeu uma receitinha cara composta por injeção e antibiótico.

Quando soube da injeção, meu coração malvadamente se alegrou por dentro: yupiiiiii, hoje ele não sai! Vai ficar em casa e de bumbum dolorido pra cima, fazendo-me companhia.

A burrice que sucedeu-se foi minha e aí vai uma dica: mulheres do meu Brasil Varonil, não externem TODAS as suas impressões sobre a vida. Guardar algumas na manga é FUNDAMENTAL!

Voltando à burrice: na primeira farmácia que paramos a fila estava gigantesca e a injeção só seria aplicada após o pgto. Desistimos de esperar e decidimos chegar à outra drogaria perto dali. Voltando para o carro, solto o comentário besta: ixi, depois da injeção tem gente que não vai conseguir jogar... (ai, como me arrependo dessa estupidez!)

A resposta foi imediata: pois é, já pensei nisso. Acho melhor irmos pra casa e depois do futebol eu passo na farmácia... (ódio interno e impedido de ser manifesto! Que burra!)

Chegamos em casa e fui preparar o “de comer”, enquanto mr. Andrey ajeitava as coisas para partir em seguida. Dentro de mim decidi: se esse “mala” sair hoje, depois de ver o meu estado de espírito, aliás, péssimo estado, eu faço greve de 1 ano!!!

A indignação era imensa e irreversível.

Eu adoro ter razão e me incomoda ter que rever as minhas atitudes, mas uma luzinha começou a piscar dentro do cérebro e me obrigou a lembrar de uma orientação recebida ainda antes de casar, no salvador curso de noivos que fizemos: “homens não deduzem ou adivinham as coisas sozinhos. Não adianta dar dicas e indiretas ou fazer caras e bocas, é preciso dizer o que se quer com todas as letras.”

Ainda relutei. Ele TINHA que ser mais compreensivo, mais atento. Não era justo!

Finalmente, pensando na próxima hora e meia em que me consumiria de raiva e sozinha dentro de casa, optei por fazer o certo.

Chamei na “xinxa”, com voz de pelúcia e palavras adocicadas, mas com firmeza, e avisei: hoje é um daqueles dias em que eu realmente não gostaria de ficar sozinha!

Ahhhh... já ia esquecendo: minutos antes eu havia arriscado uma indireta. Comentei que aquele dia eu teria que ir pro futebol, porque ficar sozinha seria horrível.

Então, quando finalmente falei o que sentia, surgiu a contrapartida brilhante: “- mas você não vai comigo?! Claro que não vou te deixar sozinha!”

“Ai, que besta!” Pensei. Mas só pensei, tem coisas que não sou doida de falar.

Respirei fundo e anunciei: Amor (palavra que substitui com perfeição aquela indecente que você gostaria de usar...), você vai jogar o tempo todo e eu vou ficar lá e sozinha do mesmo jeito, já que nenhuma mulher costuma ir ao jogo.

Finalmente, sem ter pra onde correr, meu lindinho que eu amo de verdade se deu conta que naquele dia era melhor esquecer o futebas. E ficou comigo em casa!

A relação continua ótima, obrigada! E eu já posso me gabar de ter vencido o futebol. Uhuuuul!

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

CHOQUE DE REALIDADE - as partes chatas!

Gente, eu andei lendo meu último post e, apesar de ser TUDO VERDADE, senti que faltou aquela dose de realidade cruel. Eu sei que ela existe! Ela sempre existe. Ou eu perco a capacidade de escrever né? Então, bora reencontrar aquela informação ardida e difícil de engolir.

O casamento tem momentos chatos. Tem sim, e não me venham com frases do tipo "o amor tudo supera". Eu sei que supera, mas isso não muda o fato de que MOMENTOS CHATOS são MOMENTOS CHATOS.

Por exemplo, semana passada, quando voltavamos da casa do Gerson, um rapaz hiper gente boa do coral da UMADC, o nosso carro simplesmente parou de funcionar. Como Deus é nosso guia e protetor na prática, apesar de o relógio marcar 2 horas da manhã, demos a sorte de isso acontecer quando estavamos acompanhados de um segundo carro, guiado por ninguém menos que Quezia Mattos, super-heroína metida a ajudar todo o mundo nas coisas mais chatas que existem (sim, existem pessoas com esse talento!. Além da cia e de um carro extra, estavamos a 30 metros de um posto de gasolina movimentado onde algum abençoado nos forneceu o telefone de emergência de um guincho que ficava há duas quadras do local. Em menos de meia hora tudo se resolveu e eu, meu marido e o carro zuadinho chegamos em casa.

As horas que se seguiram foram muito chatas, afinal, eu não tinha a menor idéia do que fez o carro parar e a possibilidade de ser alguma coisa muuuito cara é desesperadora. Só no meio da tarde descobrimos que o problema automotivo se resumia a um fusível queimado. FESTA! Alívio!

Quando a gente mora com pai e mãe, esses transtornos também existem, mas não parecem estar tão perto.

Essa noite foi um daqueles momentos chatos também. Imaginem que um mal estar me pegou pelo braço e brigamos por horas... eu me sacudia, rolava no lado da cama que me cabe, fungava de raiva e, mesmo sem querer, acordava o coitado do maridão que não conseguiu dormir direito. O nick do msn dele hoje é SONO DOMINA. Tadinho! É gente, foi chata, a noite foi chata pra nós dois.

Chatice é um troço que permeia temporariamente todos os ambientes da nossa história. E esse blog, que sempre foi legal, continua sua construção com esse textinho chato pra caramba, que metade de vocês deve estar arrependida de ter lido e a outra metade não vai pensar no assunto pra não ficar chateada.

Eu sei, foi judiação. É chato, mas é verdade!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

É tudo junto!

Definitivamente, o maior barato de estar casado é realizar coisas em cia de alguém. Nada mais é "by" mim, e sim "BY mim & ele".

Trata-se de uma verdade já constatada por nós que a divisão da autoria multiplica resultados.

Apesar do apelo pouco romântico que recheia este blog na maior parte dos posts, principalmente os meus, o longo texto que se apresenta está recheado de sentimentos bons e pecando no quesito LOUCURAS DESVAIRADAS DE UMA NOIVA, JÁ ESPOSA, EM APUROS.

Assíduos leitores devidamente avisados, vou continuar:

Estamos casados há 3 meses e alguns dias. Já não tenho ânimo para fazer nada sozinha, pois a graça das construções - seja a decoração do quarto, a compra da casa própria, o planejamento de um evento na igreja ou mesmo o preparo de um sanduíche - está no realizar e realizar junto. Dá um orgulho diferente na gente! Uma satisfação que só quem encontrou no conjugê um parceiro de verdade pode explicar.

Há poucos dias analisei meu comportamento e percebi que em diversos momentos peço ajuda do meu marido naquilo que me ocupa sem que realmente haja a necessidade da sua intervenção. Da mesma maneira ele se comporta. Desconfio que já desaprendemos a ser a Simone e o Andrey e começo a entender aquela parada de "tornar-se um". Vai muito além do sexo ou do contato físico. É realmente espiritual!

Já existem testemunhos de amigos que se riram de nós ao perceber que algumas piadas e tiques e expressões de um já foram incorporadas pelo outro. Inevitável!

O Andrey é meu trampolim: me joga sempre pra cima! Mas ele só se mantém no alto se eu fizer o mesmo. Pura lógica, total equilíbrio, e um esforço danado, porém agradável, de guardar tanta harmonia.

É o um levantar cantando pra animar o dois que tá doido pra dormir e chateado com a pressão do tempo e do relógio.

É o dois comprar a causa do um e viver aquela realidade como a sua própria. E lamento por todos os casais que enxergam nisso, erroneamente, o risco da ANULAÇÃO do EU. Definitivamente, viver a vida do outro não anula a SUA, mas potencializa a mesma, porque só assim duas pessoas se apóiam e se tornam porto seguro uma da outra. E toda a gente precisa de um porto seguro, né?

Foi isso que Deus idealizou para o casamento e só fogem dessa opção aqueles que não conhecem a Deus e os lucros que Suas verdades trazem.

Só pra provar que tudo o que eu disse é verdade, seguem aí duas situações para você entender que aqui na nossa vidinha é mesmo "TUDO JUNTO!":


1ª - Entramos numa loja de material de construção para comprar uma tomada. Isso, apenas uma tomada. Depois de gastar menos de dois reais, saíamos quando uma promotora de uma das rádios da cidade nos abordou: "vocês querem participar da nossa promoção?". A promoção configurava-se no seguinte: tínhamos duas chances de lançar dois dados ao mesmo tempo. Os dados tinham dois lados vazios, dois lados com o símbolo da rádio, e dois lados com outros motivos que já não lembro. Se caíssem os dois com o símbolo da rádio, o prêmio era uma bolsa, se os dois dados caissem nos outros motivos ou um com a logo da rádio e o outro com o desenho diverso, ganhavamos uma bala de consolo. Só não ganhava nada quem tivesse o pé frio de lançar dois dados e ambos caíssem no vazio. Peguei os dois dados e joguei a primeira vez. DOIS LADOS VAZIOS. Fiquei tão de cara, que passei a segunda oportunidade ao digníssimo. DOIS LADOS VAZIOS.
A simpática promotora se compadeceu de tanta falta de sorte e abriu uma chance extra. Resolvemos então lançar cada um um dos dados e.... tchã,tchã,tchãnnnnn... SAÍRAM DOIS T´s (ops, entreguei a rádio, hehe). Ganhamos a bolsa e deixamos pra trás uma garota impressionada e desejando viver aquela mesma experiência de ter alguém realmente especial ao lado.

2ª- Essa experiência nem é tãaaao legal, mas é de se pensar. Simbora: quando chegamos na nossa casa lindinha e cheirando a novo, meu marido cometeu um erro. Ele fez a seguinte pergunta: QUEM SERÁ DE NÓS DOIS O PRIMEIRO A QUEBRAR ALGUMA COISA? Essa frase me causou verdadeiro pânico. Eu PRECISAVA QUE FOSSE ELE, pra, pelo menos, ter com quem brigar quando isso acontecesse. Mas não foi bem assim.
Certo dia, quando nos aprontavamos para o trabalho, ele estava com um copo de suco na mão quando resolvi abraça-lo. Ao nos desvencilhar, bati o cotovelo no braço dele e o copo caiu de sua mão, espatifando no chão. Resumindo, a primeira coisa que quebrou na minha casa foi um copo de vidro e, apesar de ser a culpada, fizemos isso juntos, hahaha.

E por hoje é só. Abraço gente, vou aproveitar o intervalo de almoço e paparicar meu marido.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Desvendando mitos e confirmando teses

"Porque você estará em meu coração
Sim, você estará em meu coração
Deste dia em diante
Agora e para sempre mais"


O texto acima é a tradução de um trecho da múscia You´ll be im my heart (Phil Collins), que embalou nossa saída da cerimônia de casamento.

Aquele foi um dia estressante, em que tudo deu certo (depois de dar beeeem errado!) e quando realizamos nosso maior sonho, numa cerimônia regada de significados.

É, é bem verdade que os convidados não tinham a menor idéia de muitos desses significados, mas para nós tudo tinha um motivo muito especial de ser!

Uma vez casados, numa cerimônia inesquecível, em que o Pastor Jonas Pires, criativo como ele só, conseguiu nos falar sobre a profundidade do termo LEALDADE utilizando uma dupla pra lá de questionável: A SOGRA E A NORA, chegou então o momento de viver na prática o que até então se concentrava apenas no evento.

Eu sempre desconfiei do excesso de felicidade da maioria das minhas amigas/conhecidas que diziam, movimentando todos os músculos faciais com certo exagero, que "CASAR É MUUUUUITO BOM!".

Apenas uma amigona, tipo "das minhas", teve a coragem de dizer que esse troço de casar era muito estranho. Me lembro bem das palavras: "Amiga, não é ruim não, mas é estranhão ver um homem andando de cueca naturalmente pela sua casa. Num to acostumada não! Ah, e orar? Agora você tem sempre que orar por ele também e, outra coisa, os problemas dele são seus... dá um pau no serviço dele, você tem um problema junto!".

ABENÇOADA AMIGA! Abriu meus olhos... tirou toda ilusão e botou a realidade pesada na mesa! Pânico!

Ok! Nada de pânico, é que exagerar faz parte do meu SER. No sentido literal! SOU exagerada, muuuuuuuuuito exagerada! Entendeu?

Ok! Continuando:

O casamento da prática é recheado de experiências boas e ruins, como tudo nessa vida! Vou então aproveitar pra contar o que é mito e o que é verdade para aqueles que seguem firmes no mesmo propósito que tínhamos há alguns meses: CASAR.

MITO - QUANDO CASAR SARA
Gente, isso é mentira do diabo! Não sara nada, tenho um problema chamado Síndrome do Intestino Irritável desde criança, já casei, passei o período máximo de experiência autorizado pela CLT e nessa semana tive que voltar ao médico para buscar um tratamento. Deixei quase oitenta reais na farmácia! Nunca na história dessa minha vida eu tinha gasto tanto num único remédio... RESULTADO: NÃO ADIANTA PROTELAR ATÉ O CASAMENTO, VOCÊ VAI CONTINUAR DOENTE!

TESE COMPROVADA : CASAR ENGORDA!
Caraca, é difícil de acreditar, mas a mudança de rotina lasca com a gente. Nunca na história dessa minha vida eu engordei tanto em tão pouco tempo, e olha que comer coisas erradas é comigo mesma. Me arrisco inclusive a dizer que estou mais saudável no quesito alimentação, mas num to vencendo a briga com a balança não. E o meu marido vai na mesma linha. Tá tão fofinho...

MITO - A CASA SÓ FICA BAGUNÇADA QUANDO TEM CRIANÇA
Outra mentira! Eu não venço limpar casa. E também não gosto! Caraca, e o pior de tudo é que na sua própria casa você não descansa, porque fica olhando tudo clinicamente e listando o monte de limpezas que se acumulam (portas, janelas, banheiro, móveis, roupa pra passar, pra lavar, pra estender... ai, como cansa!).

TESE COMPROVADA: QUEM CASA, SAI DE CASA!
É verdade, minha mãe e minha irmã se encarregaram rapidamente de despachar minhas coisas. O quarto já não tem vestígios meus e isso magoa! Com o Andrey não foi diferente: o Marcel realizou o sonho do quarto próprio um dia após o casamento e encaixotou todas as coisas do meu maridinho em dois tempos. Tá, eu sei que nos casamos e temos uma casinha lindinha, mas precisava tanta pressa de se livrar da gente? ESTAMOS EM TERAPIA!

MITO – O PRIMEIRO ANO DE CASAMENTO É O MAIS DIFÍCIL
Nada disso pode ser verdade, ou então dei a sorte de desposar o marido mais incrível do mundo (Se bem que disso eu já tenho certeza)! É que assim, temos sim alguma dificuldade de adaptação ao ritmo que a nova vida nos impõe: de cuidar da casa/trabalhar/cozinhar e dar atenção ao outro. Mas essas dificuldades nos aproximam todos os dias. Meu marido tem o cuidado de me priorizar e isso faz com que me sinta plena. Entre nós, a cumplicidade só faz aumentar. O sentimento pelo outro é cada dia mais intenso e hoje pareço uma adolescente em início de namoro, que sente saudades do namorado 15 minutos depois de o mesmo ter se despedido. O lado bom, no meu caso, é que todos os dias ele está ali do ladinho... dormindo tranquilamente e sonhando COMIGO!

Aí gente, eu tenho que reconhecer, e me imaginem dizendo isso com pronúncia SU-PER DES-TA-CA-DA: casar é muuuuuuito bom!